Se você observar uma foto antiga, lá do começo do século XX, notara que os homens eram quase sempre bigodudos. O bigode era associado a masculinidade e honradez. Dizia-se que bigode era coisa de macho. A palavra tem origem controversa: bigode pode ter vindo da antiga expressão germânica pronunciada nos juramentos: bi Gott, ou ?por Deus?.Em Taubaté não era diferente. Entre os homens, os bigodes se impunham.  Era tempo dos negócios firmados no fio do bigode.Exceção a regra, só padres e atores podiam andar com o bigode raspado. E nem adiantava tentar ser moderninho e criar moda. um membro da família Camargo, por exemplo,  tentou e se deu mal.Em determinado dia o moço resolveu andar com o rosto liso, sem nenhum pelo no rosto.O resultado da ousadia é que pelo resto da vida ele ficou conhecido pelo resto da vida como Zé Padre.

 “E os bigodes se impunham. Somente os religiosos e os atores podiam trazê-los raspados. Um dos Camargo (Francisco Gomes Camargo), em Taubaté tentou romper o convencional e recebeu, pelo resto da vida, a alcunha de Nhô Padre.” Trecho retirado do livro Mestre Cesídio de Jeronymo de Souza

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