No caminho para a Independência do Brasil, uma parada em Taubaté. Agenda de festa, bajulação e prostituição.

 


Recebido com festa, chegou na cidade em 21 de agosto de 1822 e se hospedou na casa do Cônego Antônio Moreira Costa.

 

Expediente

Na cidade, D. Pedro cumpriu agenda política, reuniu-se com a elite, distribuiu título de nobreza e aumentou a sua comitiva, nomeando sete guardas de honra – mais conhecidos como Dragões da Independência.

 

Dragões Taubateanos

Bento Vieira de Moura, Adriano Gomes Vieira de Almeida, Francisco Xavier Almeida, Vicente da Costa Braga e João José Lopes estiveram com o imperador no momento do Grito do Ipiranga.

 

Beija-mão de varão

A chegada do príncipe fez com que os pais de família, receosos pela fama de conquistador do futuro imperador, mandassem suas filhas para longe da cidade. Segundo o historiador Assis Cintra, o fato não passou despercebido por D. Pedro I, que notou a ausência de “brotos” na cerimônia de beija-mão.

 

Insistente

Consta que horas antes de seguir viagem, o futuro imperador teria encontrado conforto nos braços de uma prostituta. Um alívio para os preocupados pais de família.

 

Rua do Príncipe

Em homenagem póstuma a D. Pedro I, um trecho da antiga estrada Rio-São Paulo, a Rua do Gado ganhou, em 1873, o nome de Rua do Príncipe. Com a Proclamação da República, o logradouro passou a se chamar Rua XV de Novembro.

 

Os sete

Em 1955, Felix Guisard Filho, então prefeito, batizou sete ruas da cidade com nomes dos taubateanos que integraram a guarda de honra de D. Pedro; nomeou uma travessa de Ipiranga; e batizou a marginal da Rodovia Presidente Dutra de Avenida D. Pedro I.

 

Centenário

No ano de 1922, centenário da Independência, foi inaugurado o obelisco em homenagem à data no Parque Dr. Barbosa de Oliveira. O monumento continua lá.

 

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