Clodomiro Amazonas nasceu em Taubaté em 14 de março de 1883.

Pintou o primeiro quadro aos 8 anos de idade, mas começou na carreira aos 16, restaurando os afrescos e telas do Convento de Santa Clara.

Casou-se aos 21 anos com Maria Augusta Penna Firme, e mudou-se para São Paulo, onde trabalhou como bancário.

Em 1912 expôs pela primeira vez na capital, no Salão Radium.

Segundo o jornal O Norte, de 6 de agosto daquele ano, a imprensa paulista foi unânime em louvar os trabalhos expostos. Das 35 obras, sete foram vendidas somente nos primeiros cinco dias de exposição.

A sua segunda exposição em terras paulistanas, em 1918 foi um sucesso ainda maior.

Depois de abandonar o emprego, em 1923, passou a ser considerado o “verdadeiro pintor brasileiro, que sente a sua terra”.

Era, para muitos, o mais paulista dos pintores, por nunca ter saído de São Paulo”*, a veia nacionalista, herdada do pai, ficou ainda mais evidente depois da recusa que recebeu sobre o pedido de bolsa de estudos na Europa. Fato que passou a ser valorizado pela imprensa.

Tornou-se um dos paisagistas mais respeitados do Brasil. E, com o destaque conquistado a partir das suas exposições nos anos 1920, passou a viajar o país para apresentar o seu trabalho e retratar as paisagens de outros estados.

Apesar de circular por diversas regiões do país e retratá-las em telas, o pintor se interessava mesmo era pela paisagem paulista e seus ipês (o que levou Monteiro Lobato a dar-lhe a alcunha de “Poeta dos Ipês), quaresmeiras e embaúvas.

No seu último ano de vida, expôs seus trabalhos em Taubaté, dando início ao último roteiro de exposições que faria, em janeiro de 1953.

Clodomiro, que também foi autor do primeiro brasão de armas da cidade, morreu em São Paulo, em agosto.

Há obras suas na Pinacoteca Anderson Fabiano de Taubaté.

 

Curta o Almanaque Urupês no FacebookYoutubeInstagram Twitter para acompanhar o nosso trabalho.