SEGUNDO REINADO
O governo de D. Pedro II foi marcado pela disputa entre o Partido Liberal e o Conservador. O imperador formou seu primeiro gabinete com a maioria formada por políticos liberais. Os conservadores odiaram a ideia.
JOVEM IMPERADOR
Os liberais venceram a primeira eleição, literalmente, na base da fraude e do cacete. Em 1841, D. Pedro II substituiu os liberais do seu ministério pelos conservadores que, de quebra, convenceram o imperador a anular o resultado das eleições.
POLÍTICA A BALA
Essa situação esquentou o sangue dos liberais de São Paulo e Minas Gerais que pegaram em armas iniciando a Revolta Liberal de 1842. Taubaté, Pindamonhangaba, Lorena e Silveiras apoiaram os liberais. Dizia-se que Taubaté era o principal foco de rebeldes.
CLANDESTINO
Foi nesse tempo que surgiu, por baixo das portas dos taubateanos, O Paulista Imparcial, um manuscrito que defendia as ideias dos rebeldes e era distribuído na surdina. Os autores? Ninguém sabe.
SALDO SANGRENTO
A revolta terminou com as tropas imperiais prendendo seus líderes e um saldo de dezenas de mortos. Em Taubaté, a resistência, que durou um pouco mais, terminou com o linchamento de dois conservadores arrancados da cadeia e a fuga de cerca de 400 insurgentes.
INSPIRAÇÃO MEDIEVAL
Em Silveiras, o Capitão Manoel José da Silveira, um liberal que trocou tiros com inimigos entrincheirado em seu sobrado, ao se render, desarmado e com a garantia de vida, foi fuzilado e teve o corpo arrastado e dilacerado pelas ruas.
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